Um caso que já parecia resolvido, mas que há mais de uma década mexe com a opinião pública brasileira, ganhou um novo capítulo que pode mudar tudo. A recente declaração de uma testemunha-chave reacende discussões, provoca dúvidas e reacende a esperança de respostas definitivas sobre o misterioso desaparecimento de Eliza Samudio.
Depoimento de Dayanne Souza Altera Cronologia e Enfrenta Versão Oficial
Dayanne Souza, esposa do goleiro Bruno Fernandes, prestou um novo depoimento que desafia a narrativa construída ao longo dos anos. Segundo ela, viu Eliza viva no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG), no dia 10 de junho — exatamente um dia após a data apontada como o provável momento da morte da modelo, até então fixada em 9 de junho.
Esse detalhe aparentemente simples pode ter um impacto gigantesco. Ao mudar a linha do tempo oficial, abre-se espaço para questionar a credibilidade das provas anteriores e até a reconstrução completa dos fatos. A afirmação de Dayanne coloca investigadores, advogados e familiares diante de uma nova e delicada encruzilhada.
O Bebê de Eliza e a Contradição que Pode Reescrever a História
O ponto mais intrigante do novo relato é o envolvimento do filho de Eliza, que na época tinha apenas cinco meses de idade. Dayanne afirmou ter cuidado do bebê a pedido de Bruno, sob a justificativa de que a modelo teria saído para comprar itens para uma viagem.
Essa versão contradiz diretamente o que ela havia dito anteriormente: que teria recebido a criança no dia 20 de junho. Agora, ela sustenta que isso aconteceu dez dias antes, no dia 10. Essa diferença temporal levanta questões cruciais sobre onde Eliza realmente esteve nesse período e o que aconteceu nos dias seguintes.
Advogados, Pressão Familiar e uma Defesa Dividida
Outro ponto polêmico revelado por Dayanne é que, durante o início do caso, ela foi representada pelo mesmo advogado de Bruno, Ércio Quaresma, mas garante nunca ter assinado procuração para ele. Essa revelação levanta suspeitas sobre possíveis conflitos de interesse e a transparência de sua defesa.
Recentemente, três novos advogados se apresentaram afirmando representar Dayanne, a pedido de sua família. Essa mudança sugere uma tentativa de reposicionar sua narrativa no processo, distanciando-a juridicamente do ex-marido e, talvez, buscando proteção diante de uma possível reabertura das investigações.
Um Caso que Volta a Mobilizar e Dividir o Brasil
O desaparecimento de Eliza Samudio, envolvendo acusações de sequestro, cárcere privado e homicídio, resultou em condenações e marcou profundamente a memória do país. No entanto, essa nova versão reacende não apenas a atenção da imprensa, mas também o debate popular:
Eliza realmente morreu no dia 9 de junho?
Onde ela esteve entre o dia 9 e o dia 10?
A investigação inicial pode ter ignorado ou abafado informações cruciais?
Enquanto autoridades analisam se essas declarações justificam novas diligências, o público acompanha cada detalhe, ciente de que um simples dia a mais na cronologia pode desmontar toda a história contada até hoje.
O caso que parecia encerrado agora volta a pulsar nas manchetes — e promete, mais uma vez, prender a atenção de todo o Brasil.
